quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Pense como um designer

1 – Aceite as limitações:
Limitações e restrições são algo maravilhoso e nos levam a soluções mais
criativas e engenhosas, que sem limites nunca seriam criadas ou descobertas.
A questão é: como resolver um determinado problema com os recursos e tempo
que você tem?

2 – Pratique a restrição:
Qualquer pessoa pode complicar e adicionar algo mais. Porém, é necessário
ter muita disciplina mental e força de vontade para fazer as escolhas mais
difíceis sobre o que incluir e o que excluir. O genial está, geralmente,no
que você omite ou deixa de fora.

3 – Tenha um pensamento de iniciante:
Como diz o velho ditado, na mente de um especialista há poucas
possibilidades, mas, na mente de um iniciante, o mundo está escancarado. Os
designers entendem a necessidade de correr riscos, especialmente durante o
início da exploração do problema. Eles não tem medo de quebrar as
convenções. Bons designers tem a mente aberta e confortável com a
ambigüidade no início do processo. É assim que as descobertas são feitas.

4 – Deixe seu ego de lado logo na entrada:
O que importa não é você, mas eles (seu público, pacientes, alunos, etc.).
Olhe o problema do ponto de vista deles – se coloque no lugar deles. Não é
uma coisa fácil. Exige uma quantidade enorme de empatia. Portanto, entre em
contato com seu lado empático – uma habilidade pouco valorizada, mas que
pode ser um diferencial enorme e a chave para entender o problema
verdadeiramente.

5 – Foque na experiência do design:
O que importa não é a coisa em si, mas a experiência dessa coisa. Tem muito
a ver com a dica anterior – se coloque no lugar deles. Como as pessoas
interagem com a sua solução? Lembre-se que a maior parte do design tem um
componente emocional. Muitas vezes esse é o componente mais forte – apesar
dos usuários não saberem disso. Nunca seja negligente com o aspecto
emocional das suas soluções.

6 – Torne-se um grande contador de estórias:
Geralmente, não é só o design – ou a solução para o problema - que é
importante, mas sim a estória ao seu redor. Qual o significado da solução?
Pratique ilustrando o significado das suas soluções, tanto verbalmente como
visualmente. Comece com o geral e vá se aproximando dos detalhes, retorne
para nos lembrar do tema ou conceito central, e então volte de novo para
iluminar melhores os detalhes.

7 – Pense em comunicação, não em decoração:
O Design – até mesmo gráfico – não é beleza. Design não é estética, apesar
deste ser um elemento importante. Mais do que qualquer coisa, o design é
resolver problemas ou tornar a situação um pouco melhor do que antes. Design
não é arte, apesar de haver arte no design.

8 – Tenha obsessão por ideias, não por ferramentas:
Ferramentas são importantes e necessárias, mas elas vão e vem com novas
ferramentas que vão surgindo. Seja obcecado, portanto, por ideias. Apesar da
maioria das ferramentas serem efêmeras, algumas das melhores ferramentas são
um lápis e um pedaço de papel. Essas são, provavelmente, as mais úteis –
especialmente no estágio do pensamento – pois são as mais diretas. Um bom
conselho é ser análogo no início, com as ferramentas mais simples possíveis.

9 - Clarifique a sua intenção:
Design tem a ver com escolhas e intenções, não é nada acidental. o Design é
um processo. O usuário final provavelmente não perceberá o design de alguma
coisa. Acaba parecendo que é algo que simplesmente funciona, supondo que
eles pensam sobre tudo isso, mas a facilidade de uso (ou de entendimento)
não é acidental. É o resultado de escolhas e decisões cuidadosas.

10 - Aprimore sua visão e curiosidade e aprenda com as lições ao seu redor:
Bons designers são habilidosos em notar e observar. Eles são capazes de ver
tanto a imagem mais ampla como os detalhes do mundo ao seu redor. Os humanos
sempre buscam padrões naturais. Esteja atento ao que você e os outros
buscam. O design é um modelo mental. Você é criativo, prático, racional,
analítico e passional. Alimente essas aptidões.

11 – Aprenda todas as regras e saiba quando e porque quebrá-las:
Ao longo dos séculos, aqueles que vieram antes de nós estabeleceram
diretrizes úteis e necessárias – geralmente chamadas de regras ou leis, e é
importante conhecê-las. No entanto, algumas podem e devem ser quebradas de
vez em quando, mas é preciso saber o porquê.

Fonte:
http://www.chmkt. com.br/

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